sábado, 27 de agosto de 2011

O DISCRETO CHARME DA BUSGUESIA



DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE. Compra. e a nova Classe Média, grande sensação da economia brasileira, está querendo provar isto a qualquer preço. Literalmente. A verdade é que nenhum extrato social cresceun tanto, nos últimos anos, quanto a fatia da população com ganhos mensais entre R$ 6.900,00 e R$ 30.000,00. É a prova de que os muito ricos ainda são uma minoria.

Fiquemos, portanto, atentos à classe média. Numa observação mais cuidadosa, podemos perceber que esses ricos não são tão ricos assim, nem têm uma perspectiva de futuro com segurança. Afeitos ao consuno imediato, negligenciam pontos cruciais da vida como imvestimento em imóvel próprio, previdência privada e manutenção do patrimônio familiar.

Oriundos de uma classe média arrochada por impostos e taxas públicas abusivas ou mesmo os alpinistas sociais, essa fatia da população tem na sua perspectiva imediata o consumo de bens tecnológicos e pagam caro por produtos ou serviços que poderiam sair até de graça, por causa da sua necessidade de ostentação. Usufruem daquilo que julgam torná-los felizes, seja um super carro importado, um trelefone móvel multifunção, o gadget tecnológico do momento, aquele vinho da moda e tudo aquilo que os faça parecer muito ricos.

O mais impressionante é a maneiro como a economia se comporta diante desse segmento, produtos que sequer chegavam às prateleiras das lojas são lançados quase simultaneamente em todo o mundo. A Audi, montadora alemã de automóveis de alto padrão, cresceu mais de 60%, após um crescimento real de 42% no ano de 2009. E omodelo com preço mais em conta é o Audi A1, cujo preço começa em R$ 90.000,00. E a projeção do presidente da montadora no Brasil é de 20% a 25% até 2013.

A felicidade estáao alcance das mãos e pode ser adquirida nas prateleiras das lojas e supermercados mais caros. São vinhos médios e finos, cremes contra envelhecimento, especiarias, queijos e doces especiais, cafeteiras e cafés de rimeira linha, clíniscas de estética, igrejas e religiões, enfim, tudo foi modulado para atender uma clientela mais endinheirada sem, contudo, ter ficado mais exigente, não obstante a sensação de exclusividade e felicidade. Um contingente de 30 milhões de pessoas migrou para a classe média emtre 2003 e 2009, além disso, mais de 7 milões de indivíduos romperam a barreira da alta renda. Estima-se que em 2014 a média de crescomento seja de 50%. É uma transformação colossal no universo da economia e dos negócios, assim, é mais do que necessário que as esferas de governo se apercebam de que isto não é apenas um bolsão de consumo, mas uma oportunidade de recriar as bases de um capitalismo democrático e includente, com oportunidades para todos os cidadão, a começar por uma educação fundamenal de qualidade, que crie e desenvolva cidadãos pnsantes, curiosos, exigentes e sedentos de conhecimento.

Não serve para nada um país com gente endinheirada e sem perspectiva de futuro com segurança. Uma nação se consdtrói com riqueza democratizada e conhecimento cosmopolita, para que em vinte anos possamos atingir o estádio de país rico. A concentração de renda é ainda uma tragédia nacional, nas regiões Sul e Sudeste estão concentradas 76% da população de alta renda e a região Sudeste possui 61% da população mais rica. São números extremamente desfavoráveis para um país que quer se tornar uma potência, uma vez que essa concentração reduz sensivelmente a capacidade produtiva de outras regiões.

Cabe às empresas reavaliarem todos os seus projetos de negócios, reverem suas estratégias de vendas e distribuição, na medida que a migração econômica carrega consigo não só o poder de compra, mas todo um modo de encarar a vida, de tirar prazer de pequenos prazeres e de transferir para bens de consumo a medida da felicidade.

Para essa nova classe média, diferentemente da velha e quatrocentona burguesia em fase de extinção, a medida da felicidade não está nas relações criadas pela vida, seja em casa, na escola, no trabalho, na igreja. Para essa nova classe média o charme não está na boa educação, nem na discrição própria de seres ciivilizados. Para essa nova classe média consumista o charme está na ostentação de um super apartamento alugado numa área nobre da cidade, nos velozes carrões circulando pelas ruas, pelas roupa de grifes famosas, tecnologia de última geração e tudo aquilo que a faça se sentir feliz, acima do bem e do mal.

O charme dessa nova classe média está na ostentação e na demonstração de poder.

E as empresas podem tirar muito proveito disso tudo.

ALI BABÁ E OS QUARENTA LADRÕES


Na fábula árabe, Ali Babá não era o poderoso chefão dos quarenta ladrões. Na verdade ele queria dar uma aliviada no tesouro acumulado por eles.

Nessa (mais) noca crise do mundo árabe, bem ali, no norte da África, nas quebradas da Líbia, um bando de "rebeldes", apoiados pelos grandes irmãos governos do ocidente, que atendem pelo nome de OTAN, em sua busca insaciável de dar o bilhete azul para o ditador sanguinário e egocêntrico (alguém ja viu um ditador diferente?) Muamar el Khadafi - ou Ghadafi. Sem entrar no mérito da questão, fico me perguntando quem é o Ali Babá e/ou quem são os quarenta ladrões.

Enquanto os noticiários nos enganam com notícias variadas sobre a guerra civil, com suas posturas pseudoimparciais, imagino o que teria acontecido naqueles países do oriente médio, sem o auxílio luxuoso dos ocidentais. É bom que não sejamos ingênuos, o que acontece na Líbia vem acontecendo ao longo da história da humanidade. Corre-se o risco de haver uma substituição de uma ditadura por outra. E o Iraque é a maior prova disso.

Só mais uma coisinha: ainda pode acontecer de os Estados Unidos ajudarem a derrubar mais uma ditadura que se ancarregaram de colocar lá. Remember Hosni Mubarak, Saddam Houssein, Chá Muhamed Rheza Pahlevi, ........... e por aí vai.